No sertão é que deve ser bom viver
Lá o povo é danado
Tem uma estranha força na pele e nos olhos
De um ser indestrudível
É daquele tipo de gente que você olha e sente a firmeza
Sente e vê o dito e o não dito
Não há meias palavras, meias verdades
Somente é ou não é
Lá ninguém consegue se passar como mais sabido
Por que lá, lá sim o povo é danado
É gente que esbraveja,
É gente sem educação,
É gente braba,
É gente que passa o pão que o diabo amassou, de fato.
Mas é gente que não tem máscaras, nem torce pela infelicidade do outrem.
Por que lá, sim, a felicidade é singular... E tão rasa
Que só vale a pena curtir a sua dinamica, sem interferências, sem confusões e principalmente sem essa tal gente que se chama: ser humano (ou ser humano da cidade)
in 18/06/12