setembro 01, 2011

Há - Para Vinícius Viana

Dias de festa

Nunca se viu tanto samba

Com tristeza,

Com beleza, com cara de sim

Gente demais, paz

E, de repente

vi uma cidade parar.

Ah! Coisas que a gente não entende

Pessoas que não se esquecem

Pessoas que merecem horas e dias de celebridade

'Ele fez isso e aquilo, deixou de consumar algo em fulana de tal...'

De samba em samba

és você aqui no bar... na loira gelada.

São frases intermináveis de saudade,

um poha bicho, de lei, um vá se arrombar..

E agora?

E agora que só digo nessa melodia:

Meu sorriso nunca mais será o mesmo.

E sobra esse samba cheio de melancolia,

numa mesa de bar de lei.

Hoje uma cor de nossas vidas se apagou,

Hoje, uma estrela brilhará com toda força no céu,

amanhã, depois e depois, sempre.

Para sempre!

Mas, o importante é que cada um aprendeu mais,

viveu mais,

sentiu mais...

Do que importa o amanhã se o hoje esta sendo maravilhoso,

Eterno,

e vai estar gravado nos nossos corações regueiros?

E ... ninguém dorme, cochila!

Inchou.

A poesia nunca morre.

Nasce de novo, de outro jeito.

Que jeito?


Fragmento escrito por Thais, Bibo, Tai, Carla e Suzi.

Foi o que restou em nós, lembranças e mais lembrança. Poha, bicho... tá foda essa saudade!

27/08/2011